Resumo
Introdução: A evolução do futebol tem exigido cada vez mais uma melhor preparação física, psicológica e técnica dos atletas. Devido a esse fato, fisiologistas e pesquisadores têm analisado o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) de atletas como uma maneira de se determinar o nível de preparo físico de cada jogador.
Objetivo: Realizar uma avaliação da capacidade cardiopulmonar em esforço dos jogadores da Seleção Brasileira Militar de Futebol, comparando os resultados obtidos entre as diferentes posições da equipe.
Métodos: Os participantes foram submetidos a um teste de esforço cardiopulmonar com um protocolo de rampa. Após um aquecimento de 3 minutos (8,0 km/h), foram implementados incrementos de 0,4 km/h a cada 30 segundos, de forma que a duração do teste ficasse entre 8 e 12 minutos. As seguintes variáveis foram analisadas no limiar anaeróbico e no pico do esforço: velocidade máxima, frequência cardíaca, ventilação minuto, VO2 e frequência cardíaca de reserva. A comparação entre as posições foi feita através da análise de variância (ANOVA) One-way (p < 0,05).
Resultados: Foram avaliados 28 atletas sendo: cinco zagueiros, cinco laterais, cinco volantes, seis meio-campistas e sete atacantes, com idades entre 19 e 40 anos. Não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para as variáveis cardiopulmonares analisadas. Por exemplo, para o consumo de oxigênio máximo (VO2máx).
Conclusão: Foi possível observar que, na avaliação realizada no início da temporada, os atletas não apresentaram diferença em relação à capacidade cardiopulmonar máxima e de limiar anaeróbico ao comparar as posições dos jogadores analisados.
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