Resumo
Objetivo: Tendo em vista que a prática do Treinamento Físico Militar é realizada em situações climáticas diversas, o presente estudo tem o objetivo de analisar e comparar variáveis ventilatórias durante o teste de rampa sob estresse térmico e em ambiente laboratorial, a partir do teste ergoespirométrico.
Métodos: Participaram do teste oito indivíduos com 26 anos e foi medida a VE máx, VE de reserva, e frequência cardíaca durante o esforço e na recuperação, a temperatura e umidade durante as coletas e a velocidade durante o teste (incremento de intensidade). O protocolo utilizado foi o teste máximo cardiopulmonar em rampa com adaptações, no qual após um aquecimento de 3 minutos (8,0 km/h), foram implementados incrementos de 0,5 km/h a cada 30 segundos, de maneira que a duração do teste ficasse entre 8 e 12 minutos. Foi utilizado o teste de Shapiro Wilks para aderência a normalidade e teste T de student entre os grupos, tendo em vista que as amostras eram pareadas.
Resultados: Os resultados obtidos nos testes mostraram não haver diferença estatística entre a média dos valores da VE obtidas em cada uma das análises, t(7)= -1,23 e p= 0,25; mostraram não haver diferença estatística entre a média da frequência cardíaca em ambos os testes, t(7)= 0,35 e p= 0,73; e também não haver diferença estatística nos valores de VE obtidos quando os avaliados estavam a uma velocidade de 19 km/h (velocidade final do teste), t(7)= -0,26 e p= 0,40.
Conclusão: Foi possível observar que não houveram diferenças estatísticamente significantes para os testes realizados em ambiente laboratorial e em ambiente externo para a variável VE (que foi analisada nos testes).
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