Variabilidade na percepção subjetiva do estresse e recuperação dos jogadores da seleção brasileira de futebol na temporada 2015
v.84, n.1 - 2015
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Palavras-chave

adaptações
carga de treinamento
desempenho
VO² máximo

Como Citar

Xavier, I., & Neves, Ângela. (2015). Variabilidade na percepção subjetiva do estresse e recuperação dos jogadores da seleção brasileira de futebol na temporada 2015. Revista De Educação Física / Journal of Physical Education, 84(1). Recuperado de https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/122

Resumo

Introdução: Muitos estudos relacionam a percepção de estresse e recuperação, buscando melhorar os programas de treinamento, e otimizar a recuperação. Porém, os estudos tem sido pouco conclusivos, e cada vez mais existe a preocupação com o desempenho dos atletas, bem como com os fatores geradores de estresse e seu equilíbrio com a recuperação.

Objetivo: O presente estudo traçou o perfil da percepção subjetiva do estresse e recuperação da fadiga, correlacionando com a medida de desempenho físico, VO² máximo, em atletas da Seleção Brasileira Militar de Futebol.

Métodos: Fizeram parte do estudo 21 jogadores da Seleção Brasileira Militar de Futebol, entre 19 e 40 anos (26,14 ± 4,98), sendo o peso médio de 76,5 kg (± 7,13) e altura média de 1,78m (±1,80). Foi usado um teste indireto na coleta de dados dessa pesquisa, a saber: Versão Brasileira da Recovery Stress Questionnaire for Athletes (RESTQ-Sport), além de um teste de esforço cardiopulmonar sendo utilizado o protocolo de rampa adaptado (modulando apenas a velocidade). Os dados foram descritos com medidas de tendência central e dispersão, foi utilizado o teste de correlação de Spearman nível de confiança de 95%. Todos os testes foram realizados no software SPSS15.

Resultados: Obtivemos o escore médio e demais estatísticas descritivas de cada um dos fatores da escala em análise, VO2 max. A correlação de Spearman indicou haver associação negativa entre o VO2max e o escore do fator de Estresse Social (rho= -0,52), e o escore do fator Fadiga (rho= -0,44). Observamos, também as diferenças entre as posições do campo.

Conclusão: O tempo de recuperação do atleta entre as temporadas pode ser o suficiente. O trabalho de condicionamento físico aeróbio deve ser privilegiado, e não apenas os fatores relacionados á prática esportiva devem ser monitorados durante a preparação atlética, e jogadores das diferentes posições devem receber treinos especificos, já que apresentaram diferentes resultados nos testes.

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