COMPARAÇÃO DOS TESTES DE COOPER E DA UNIVERSIDADE DE MONTREAL COM O TESTE DE MEDIDA DIRETA DE CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
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Palavras-chave

Aptidão Física
VO2máx
Teste de Cooper
Teste da Universidade de Montreal

Como Citar

Speck, L. M., Macedo, H. G. C. de, Carvalho, G. B., Neto, S. R. N., Barbosa Jr, A. C. da S., Forquim Jr, W. M., Alves, T. R., Andrade Jr, J. L., & Rodrigues, A. V. S. (2017). COMPARAÇÃO DOS TESTES DE COOPER E DA UNIVERSIDADE DE MONTREAL COM O TESTE DE MEDIDA DIRETA DE CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO. Revista De Educação Física / Journal of Physical Education, 76(136). Recuperado de https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/330

Resumo

O VO2máx é parte fundamental da aptidão física e um excelente indicador da saúde cardiovascular de um indivíduo. Sua medida, porém, é de difícil realização pelo alto custo do equipamento e pela dificuldade do teste ser aplicado em grandes efetivos. Daí a existência de protocolos de campo que o avaliam indiretamente, tais como o Teste de Cooper (TC) e o Teste da Universidade de Montreal (TUM). O objetivo deste estudo foi comparar e correlacionar o VO2máx, medido diretamente em laboratório, com o estimado por meio dos testes de Cooper e da Universidade de Montreal. Foram avaliados 29 homens, voluntários para a pesquisa, fisicamente ativos, com idades entre 23 e 29 anos. Os testes foram realizados dentro de um período de 40 dias e na seguinte ordem: 1) avaliação do VO2máx através do TC, realizado em pista de atletismo; 2) medida direta do VO2máx realizado no laboratório em esteira, utilizando o protocolo de rampa; e 3) avaliação do VO2máx através do TUM. Houve um intervalo superior a uma semana entre os testes e, nas 48 horas precedentes aos mesmos, houve a orientação para a não realização de atividades físicas. Durante as três avaliações, a freqüência cardíaca foi monitorada, a fim de se comprovar o esforço máximo de cada indivíduo. Foram obtidos os seguintes resultados (média ± desvio padrão) de VO2máx: em laboratório, 49,97 ± 4,18 mlO2.kg-1.min-1; no TC, 57,30 ± 4,20 mlO2.kg-1.min-1; no TUM, 59,6 ± 4,11 mlO2.kg-1.min-1.Através daANOVA one way e o post hoc de Tukey, foram verificadas diferenças significativas entre os testes de campo e o laboratorial (p=0,000), mas não houve diferença entre os testes de campo (p=0,096). Foi, ainda, verificado que a correlação de Pearson entre TC e a medida direta foi r = 0, 548, com p = 0,002 e entre o TUM e o consumo direto foi r = 0,618 com p=0,000. Para a amostra em questão, os resultados indicaram diferenças significativas entre os testes de campo e o de laboratório. As correlações entre os testes de campo e o de laboratório, apesar de significativas, apresentaram-se abaixo do que os artigos originais sugerem. Recomenda-se que sejam realizados estudos mais amplos, com uma amostra maior e mais heterogênea no que diz respeito à idade, ao gênero e, principalmente, à condição física, a fim de verificar a aplicabilidade de ambos os testes.
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