Resumo
A natação é um dos esportes mais praticados em todo território brasileiro. Em razão disto, o controle do treinamento dentro da natação competitiva se faz necessário para que o rendimento seja efetivo e obtenha os resultados almejados, tanto por treinadores, quanto por atletas. O teste T-30 é um dos meios de controle de treinamento, sendo um método não-invasivo. Outro teste que começa a ser muito utilizado é o teste Vitesse, que avalia o limiar de lactato. A partir destas informações, o presente trabalho se propôs a estudar estes dois tipos de testes, buscando identificar a velocidade crítica dos nadadores, comparando se os dois testes possuem diferenças ou não, em relação à velocidade crítica, descrita em m/s, e no tempo em segundos, em 100 metros. Participaram do estudo oito sujeitos do sexo masculino, com uma idade média de 21,6 ± 2,97 anos, com experiência em natação competitiva de 9,37 ± 2,50 anos. Para o teste Vitesse, os indivíduos realizaram apenas uma série, respeitando-se o estilo de cada nadador. O teste T-30 foi realizado dois dias após o primeiro teste, consistindo em nadar o máximo de distância possível em 30 minutos ou nadar os 3000 metros em menos de 30 minutos. Para comprovação estatística, utilizou-se o teste não paramétrico de Wilcoxon com comparação de médias e p ≤ 0,05. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa entre os testes, tanto em relação à velocidade crítica, expressa em m/s, quanto em relação ao tempo de limiar de lactato para os 100 metros, critério para prescrição de treinamento em natação. Assim, conclui-se que os dois testes utilizados são eficientes para identificar a velocidade crítica e o limiar de lactato na natação com nadadores experientes, todos velocistas.
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