NOVOS INDICADORES CARDIOVASCULARES: PROTEÍNA C-REATIVA E HOMOCISTEÍNA PODEM PREDIZER O RISCO DE DOENÇAS CORONARIANAS?
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Palavras-chave

Proteína C-reativa
Homocisteína
Doenças Cardiovasculares
Saúde Pública
Atividade Física

Como Citar

Martinez, E. C., & Barros Junior, O. da S. (2017). NOVOS INDICADORES CARDIOVASCULARES: PROTEÍNA C-REATIVA E HOMOCISTEÍNA PODEM PREDIZER O RISCO DE DOENÇAS CORONARIANAS?. Revista De Educação Física / Journal of Physical Education, 76(137). Recuperado de https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/346

Resumo

O processo de industrialização, o crescimento das cidades, a urbanização cada vez menos planejada e suas conseqüências, a diminuição da mortalidade por doenças infecciosas e carenciais, o envelhecimento progressivo da população, bem como a mudança no perfil de morbi-mortalidade, levaram o campo de aplicação da Saúde Pública a se ampliar, dirigindo-se para o estudo das condições presentes em fases anteriores ao aparecimento de algumas alterações clínicas e anatomopatológicas, especialmente os fatores de risco. No Brasil, a análise da mortalidade por grandes grupos de causas, por sexo e por faixa etária, de 1979 até 1997, apontou as doenças cardiovasculares, das quais se destacam a doença coronariana, a doença cerebrovascular e a hipertensão arterial sistêmica, como sendo as maiores causas de óbito. Os fatores de risco para seu aparecimento são numerosos, podendo-se citar os inalteráveis, como hereditariedade, sexo ou idade, e os que são suscetíveis aos tratamentos clínicos ou intervenções no estilo de vida, como os já bastante conhecidos hipertensão arterial, tabagismo, hipercolesterolemia, inatividade física, obesidade e diabetes. Alguns indicadores vêm despertando a atenção de pesquisadores e sendo alvo de novas pesquisas para seu melhor conhecimento, como os níveis séricos de proteína C-reativa e homocisteína, analisados neste artigo sob a ótica da adequabilidade de sua utilização como marcadores bioquímicos de risco coronariano, por meio de revisão da literatura científica nacional e internacional. Após esta revisão, pode-se sugerir que a homocisteína e a proteína C-reativa são marcadores biológicos capazes de predizer o aumento de risco cardiovascular. Pode-se, ainda, indicar que sejam desenvolvidos estudos buscando analisar o papel da atividade física no controle destes indicadores de risco, sendo esta uma das maneiras mais acessíveis e de custo mais baixo de promoção da saúde e de diminuição da incidência de ocorrências cardiovasculares, causa de grande parte do percentual de morbidade e mortalidade encontrada no Brasil e no mundo.

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