DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE EQUAÇÕES PARA A ESTIMATIVA DA PORCENTAGEM DE GORDURA DOS ALUNOS DO CURSO DE INSTRUTOR DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO
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Palavras-chave

Composição Corporal
Equação de Predição
Pesagem Hidrostática

Como Citar

Salem, M., Amaral, R. G., de Carvalho, E. A. M., Walz, M., Nakashima, G. T., Puehringer, P. H., Reis, C. A., Junior, C. de A., & Conceição, C. da C. (2017). DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE EQUAÇÕES PARA A ESTIMATIVA DA PORCENTAGEM DE GORDURA DOS ALUNOS DO CURSO DE INSTRUTOR DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO. Revista De Educação Física / Journal of Physical Education, 75(133). Recuperado de https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/373

Resumo

A composição corporal pode diferenciar os seres humanos em relação à sua saúde e ao seu desempenho físico, pois a distribuição de gordura corporal é um importante preditor de morbidade e mortalidade (Gustat, 2000). Este trabalho, portanto, teve por objetivo desenvolver e validar equações de regressão nacionais para estimar a porcentagem de gordura em militares da Escola de Educação Física do Exército. Participaram deste estudo 20 militares do Curso de Instrutor da Escola de Educação Física do Exército/2005, com idade (ID) de 27,44 ± 3,00 anos, massa corporal total (MCT) de 74,88 ± 9,23kg, estatura (EST) de 179,28 ± 7,63cm, porcentagem de gordura (% G) de 11,38 ± 4,81 e densidade corporal (DENS) de 1,072985552 ± 0,0111. Foram realizadas as medidas antropométricas de dobras e perímetros, além da idade (ID), da estatura (EST) e da massa corporal total (MCT). A DENS foi medida por meio da Pesagem Hidrostática (PH) e a % G calculada pela equação de Siri (1961). Todas as medidas foram realizadas de acordo com a padronização da Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria (ISAK, 2001). Os testes estatísticos foram realizados utilizando-se o pacote estatístico SPSS 10.0, compatível com o Microsoft Windows. A tentativa de validação foi realizada, neste estudo, com as equações de Guedes (1985), com uma dobra, e Petroski (1996), com duas dobras e com duas dobras e duas circunferências. A escolha destas três equações baseou-se no critério de simplicidade. Para a validação das equações, a DENS medida (PH) e a estimada (Equações) foram analisadas utilizando-se a Correlação de Pearson (r) (p£0.05), o teste “t” de Student pareado (P£0.05), o Erro Padrão da Estimativa (EPE), o Erro Constante (EC) e o Erro Técnico (ET), atendendo às recomendações de Lohman (1992). A validação das equações propostas foi realizada por meio da Análise Diagnóstica dos Resíduos, segundo Zar (1999), homocedasticidade e normalidade. Os resultados da validação mostram que nenhuma das equações propostas alcançou os critérios estipulados por Lohman (1992), portanto, as equações de Guedes (1985) e Petroski (1996) não devem ser utilizadas para estimar a Densidade Corporal de alunos do Curso de Instrutor da ESEFEx . Em contrapartida, as equações desenvolvidas, utilizando as mesmas variáveis das outras equações, apresentaram excelentes resultados, ou seja, apresentaram excelente correlação múltipla (r) e baixo EPE, como preconizado por Lohman (1992). A análise diagnóstica apresentou normalidade na distribuição dos resíduos, homocedasticidade, ou seja, homogeneidade de covariância entre os resíduos e as variáveis da equação e ausência de colinearidade entre as variáveis independentes Zar (1999).

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