EFEITOS DE OITO SEMANAS DE TREINAMENTO FÍSICO MILITAR SOBRE O DESEMPENHO FÍSICO, VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES E SOMATÓRIO DE DORA CUTÂNEAS DE MILITARES DE FORÇA DE PAZ DO EXÉRCITO BRASILEIRO
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Palavras-chave

Treinamento
Desempenho Físico
Saúde
Força de Paz

Como Citar

Vieira, G., Duarte, D., Silva, R., Fraga, C., Oliveira, M., Rocha, R., Ferreira, G., Alves, K., & Duarte, A. F. A. (2017). EFEITOS DE OITO SEMANAS DE TREINAMENTO FÍSICO MILITAR SOBRE O DESEMPENHO FÍSICO, VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES E SOMATÓRIO DE DORA CUTÂNEAS DE MILITARES DE FORÇA DE PAZ DO EXÉRCITO BRASILEIRO. Revista De Educação Física / Journal of Physical Education, 75(134). Recuperado de https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/418

Resumo

Para verficar os efeitos de oito semanas de Treinamento Físico Militar (TFM) no desempenho físico, frequência cardíaca de repouso (FCR), pressão arterial sistólica (PAS) e somatório de sete dobras cutâneas (Ó DC) em integrantes de Forças de Paz (FPaz), um grupo de militares de FPaz (GE; n=15; 28,5 +- 3,5 anos; 74,6 +-  3,5 Kg; 167,0 +- 7,8 cm) cumpriu oito semanas de TFM estruturado (17,4 +-1,8 de treinamento cardiovascular - TCP; e 11,4 +- 1,8 de treinamento neuromuscular - TNM); e outro grupo, aleatoriamente escolhido em uma Unidade do Exército (GC; n=15; 19,4 +- 1,9 anos; 77,2 +- 9,7 Kg; 173,7 +- 7,7 cm, não realizou o TFM de maneira contínua. Ambos foram submetidos a avaliações ao início e ao final das oito semanas, compreendendo um teste físico, composto por: corrida de 12 minutos (CORR), flexão dos braços (FB), abdominal supra (ABDOM), puxada na barra (BARRA), bem como uma avaliação laboratorial, onde foram mensuradas a FCR, a PAS e o Ó DC. Paralelamente, os sujeitos preencheram recordatórios alimentares para determinação da ingestão calórica diária média.  Considerando que o teste t não revelou diferença entre os grupos quando à ingestão alimentar, as ANOVAs fatoriais com medidas repetidas realizadas indicaram redução significativa do Ó DC e aumento da CORR pós-treinamento, no GE em comparação ao GC. As médias das demais variáveis não diferiram entre os grupos. Analisando as diferenças das médias de variação (Δ) entre pré e pós-teste entre os grupos, só foi constatada diferença quando ao Δ Σ DC (p=0,03). Para o GE, não houve associação entre Δ CORR e Δ ΣDC (p=0,50), mas, sim, entre os números de sessões de TCP e a Δ ΣDC (r=-0,60); p=0,03). Os resultados sugerem que o TCP realizado pode ter efeito positivo sobre a redução Σ DC e sobre a performance de corrida, mas não é suficiente para melhorar os indicadores cardiovasculares. O TNM tende a causar efeito positivo somente sobre FB. Períodos maiores de treinamento, com maior número de sessões são recomendados.

 

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