REPERCUSSÕES BIOMECÂNICAS DO USO DE SALTO ALTO NA CINEMÁTICA DA MARCHA: UM ESTUDO RETROSPECTIVO DE 1990 A 2007
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Palavras-chave

Salto Alto
Calçado
Marcha
Biomecânica

Como Citar

Santos, C. L., Noronha, D. O., Gomes, C. A., Fernandes, P. R., & Filho, J. F. (2018). REPERCUSSÕES BIOMECÂNICAS DO USO DE SALTO ALTO NA CINEMÁTICA DA MARCHA: UM ESTUDO RETROSPECTIVO DE 1990 A 2007. Revista De Educação Física / Journal of Physical Education, 77(143). https://doi.org/10.37310/ref.v77i143.468

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar as repercussões biomecânicas do uso de salto alto na cinemática da marcha, considerando suas diversas alturas e modelos.Realizou-se uma revisão da literatura, com artigos publicados entre janeiro de 1990 até dezembro de 2007, nas bases de dados BIREME, MEDLINE e LILACS. Saltos superiores a três cm geram repercussões no aparelho locomotor, principalmente na cinemática da marcha. O uso do salto alto determina uma sobrecarga musculo-esquelética que está associada a uma maior predisposição a lombalgias, gonartrose, hálux valgus, neuroma de Morton, calosidades podais, fraturas e lesões ligamentares. Os achados científicos sugerem o nivelamento da coluna lombar contradizendo as observações clínicas de hiperlordose lombar. O ciclo da marcha apresenta-se modificado, com passos mais curtos e lentos. Há um aumento significativo da flexão do joelho durante o golpe de calcanhar, no tempo de duração da fase de apoio, na sobrecarga sobre o antepé, além de uma redução significativa da amplitude articular durante a fase de balanço. A altura do salto é diretamente proporcional à intensidade das alterações biomecânicas. Reconhecer os mecanismos lesivos, assim como elaborar planos de tratamento para as repercussões advindas pelo uso do salto alto, são aspectos inerentes à fisioterapia. A visão de conciliar características do design, com os aspectos funcionais do pé, apresentam-se como a melhor alternativa no controle destas repercussões.

https://doi.org/10.37310/ref.v77i143.468
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