Oxigenação muscular durante o exercício contrarresistência com restrição de fluxo sanguíneo no modo isocinético
v.84, n.1 - 2015
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Palavras-chave

aplicação de pressão
ganhos de força e hipertrofia
treinamento

Como Citar

Shirado, R., & Meirelles, C. (2015). Oxigenação muscular durante o exercício contrarresistência com restrição de fluxo sanguíneo no modo isocinético. Revista De Educação Física / Journal of Physical Education, 84(1). Recuperado de https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/92

Resumo

Introdução: O exercício com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) consiste na aplicação de pressão nas extremidades proximais dos membros superiores ou inferiores. É sabido que este protocolo possibilita ganhos de força e hipertrofia, porém muito tem se questionado acerca dos mecanismos que contribuem fisiologicamente para os referidos ganhos.

Objetivo: Analisar a oxigenação muscular durante a restrição de fluxo sanguíneo no modo isocinético.

Métodos: Foram estudados dez voluntários, do sexo masculino (idade 18,6 ± 0,5 anos; massa corporal 67,6 ± 8,3 kg; estatura 175,1 ± 6,3 cm; % gordura 8,6 ± 2.9). Foi aferida, por meio de ultrassonografia na artéria poplítea, a pressão de oclusão total (161,0 ± 16,3 mmHg) para que fosse utilizada a pressão de oclusão a 50% (80,5 ± 8,3 mmHg) na execução das séries. O teste de força, realizado no modo isocinético, seguiu o seguinte protocolo: três séries de cinco repetições máximas; 50% RFS, velocidade angular de 60o/s, com intervalo de um minuto entre as séries, modo concêntrico/concêntrico. Para monitorar a oxigenação muscular foi utilizada a espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS). O tratamento estatístico mais importante utilizado foi a ANOVA (2 x 3; primeiro fator condição e segundo fator teste - séries 1, 2 e 3) com medidas repetidas no segundo fator).

Resultados: A análise de variância (ANOVA) de duas entradas (2 x 3; primeiro fator condição e segundo fator teste – série 1, série 2 e série 3) com medidas repetidas nos dois fatores mostrou que não houve diferenças estatisticamente significativas de oxigenação muscular entre as condições e entre as séries.

Conclusão: Após monitoramento e análise dos resultados não foi possível verificar diferenças significativas entre as condições, o que sugere que mais estudos devem ser realizados para se chegar a uma resposta mais efetiva.

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