Resumo
A força de preensão manual tem estado associada à mortalidade, limitações funcionais, incapacidade e estado nutricional. Porém,o dinamômetro sem ajuste de empunhadura, amplamente utilizado na literatura, poderia estar influenciando nos resultados obtidos. O objetivo do presente estudo foi correlacionar à força de preensão manual (FPM) em dinamômetro sem ajuste de empunhadura com a circunferência de antebraço e também com a distância da prega palmar média até a extremidade distal do dedo médio, verifi cando a infl uência desta última variável sobre a melhor empunhadura e sobre a utilização adequada ou não do dinamômetro de preensão manual sem ajuste para empunhadura em estudantes de educação física. A amostra foi composta de 17 estudantes de Educação Física (22,76±3,38 anos; 1,79±0,06 m; 73,95±9,11 kg;23±2,32 kg/m2), que foram submetidos a medidas antropométricas (massa corporal, estatura, e circunferência do antebraço) e teste de força de preensão manual, realizando duas tentativas (com dois minutos de intervalo entre elas). Foi utilizada análise descritiva através de média, desvio padrão, valores máximos e mínimos. Também foi empregada correlação de Pearson, adotando-se p<0,05 e o software utilizado foi o Instat 3.0. A força de preensão manual (51,65±6,23 kgf) se correlacionou signifi cativamente com circunferência de antebraço (27,68±1,84 cm) (r=0,72), mas não mostrou correlação com a distância da prega palmar média (12,55±0,64 cm) (r=0,46). Verifi cou-se correlação signifi cativa entre a força de preensão manual e circunferência de antebraço, confi rmando a hipótese de que o maior perímetro de antebraço determinaria um maior nível de força de preensão manual. Em relação à força de preensão manual e distância da prega palmar média não se observou correlação significativa, não confi rmando a hipótese de que o tamanho da mão influenciaria diretamente nos resultados de preensão manual em avaliação com dinamômetro sem ajuste de empunhadura.
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