Abstract
O envelhecimento é um processo progressivo e inevitável, caracterizado pela redução de inúmeras funções fisiológicas. Simão et al. (2003) relatam que a redução da força muscular durante o processo de envelhecimento compromete o desempenho motor das atividades de vida diária (AVD) de pessoas idosas. O treinamento contra resistência tem sido apontado como um dos meios mais eficazes para o incremento da força muscular (Fleck e Kraemer, 1999). Ao se incluir exercícios contra resistência, como, por exemplo, a musculação, no cotidiano de pessoas idosas, estar-se-á fazendo um bem inquestionável para a população, desde que sejam respeitados os princípios do treinamento esportivo (Simão et al., 2003) O treinamento de força, prescrito de uma forma coerente e embasada, proporcionará benefícios em relação à autonomia funcional, tornando os idosos capazes de realizarem suas atividades com maior eficiência e, consequentemente, trazendo-lhes bem-estar físico e psicológico, além da sensação de independência (Evans e Campbell, 1993), fator que estamos procurando abordar com o presente estudo. A fraqueza músculo-esquelética tem sido apontada com grande causa de incapacidade funcional na população idosa, acentuando o risco de quedas (Chodzko-Jaico, 1996). A inatividade física, associada a doenças crônico-degenerativas e a hábitos de vida inadequados, como o tabagismo e a má alimentação, dentre outros, resulta na redução dos níveis de força, da resistência muscular, da flexibilidade e da capacidade aeróbia, promovendo uma queda da capacidade funcional, bem como na execução das atividades de vida diária (Araújo, 2003). Em suas pesquisas, Moritani e Devries (2000) apontam o efeito positivo do treinamento de força em musculação como forma segura e eficiente para a população idosa.
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